quarta-feira, 23 de abril de 2008

O erudito tal qual se fala

Durante um magnífico dia cujos raios solares fúlgidos e vivazes cerceavam o firmamento azul-anil, assaz ispirador, diga-se à breve nota, deparo-me com uma rapsódia cujo engenho maravilhava-me! Remilasóis aprazíveis aos meus tímpanos que deram engendro para que minha pessoa encetasse um apólogo. Seria assaz honorífico de minha parte, dizer-vos que, embora, aptidão para exercer tal ato não me faltas, a hodiernidade não comporta mais os apólogos tal qual em sua característica lexical. Tirante o fato de eu estar um tanto quanto apopléctico. Mas hei de me alforriar e me erguer desta alfurja psíquica em que me encontro para alentar os corações macambúzios de vossas senhorias! Cantarei! Cantarei para exortar àquela indituosa alma que suspira um cântico lúgubre no pé do ouvido! E outrossim rechaçar-te-ei extasiante os louros desta cantilena, com lapuzice até, e converter-los-ei em ressarcimento de minha alma doravante meu trespasse. Passar bem.