sábado, 26 de julho de 2008

Vários acidentes quase aconteceram antes e depois daquele dia de seu 7º aniversário. Eu sou bom naquilo que faço, nunca me distraía, logo, conseguia evitar todos percalços que atravessavam o caminho dela. E era fácil de ficar 24h tomando conta dessa pessoinha. Apesar de ter um temperamento forte, a Fulana era um tipo de companhia muito aprazível.

Uma companhia que não era simultânea, apesar de eu ter certeza que ela sabia que eu a acompanhava. Sempre.

Queria poder conversar com ela, ouvi-la ou então, escutar seu nome a menos.

É. Eu falei que seu nome não importava, mas também falei que, de contraditório, você não viu nada.

Hoje em dia ela tem 24 anos de idade e está noiva de um tal de Marcel. Os dois me parecem felizes. Tenho que confessar que me sinto estranho quando acompanho o casal. Sinto-me tão distante e tão perto dela quando estão juntos. É como se ele ocupasse meu lugar, mas ao mesmo tempo, eu conseguia uma maior interação com ela. Eu sentia que ela me olhava mais. Estranho.

Mais estranho é o fato de eu saber o nome dele e não saber o dela.