quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mulher de balada

Essa é daquela típica história que foi inspirada em uma experiência de um amigo de um amigo meu. Mas, claro que sempre haverá o(a) espertinho(a) que vai falar "QUE NADA! ACONTECEU CONTIGO MESMO", dou a cara a tapa mesmo porque essa é também daquelas típicas histórias em que, depois de ouvir, todo mundo fala, mesmo que secretamente, "QUEM NUNCA?"

Mas ok, tudo muito bom, tudo muito bem, mas qual é o assunto afinal de contas?

Mulheres.

De balada.

Mulheres de balada. Que no texto passará a ser chamada de MB.

Pode parecer fútil, pode parecer canalhice, pode parecer falta do que fazer. Mas, não, caro(a) leitor(a). É um tema que merece uma abordagem acadêmica, socióloga e linear.

Mas to com preguiça, por isso vai ser meio fútil mesmo.

Bom, para começarmos, é importante definirmos o que seria uma MB. Vulgarmente é conhecida como piriguete. É uma espécie de hábitos noturnos, quando sai da casa do papi e da mami para caçar qualquer ser que vista cuecas. A presa é ainda mais visada quando exala um odor proveniente de um hormônio que deixa a MB completamente enlouquecida. Especialistas afirmam que o odor é o de papel moeda. Mas há outras variáveis, como cartão de crédito.

As táticas de caça da MB são bastante complexas e bem calculadas. A mais conhecida é que a MB prende a atenção da presa utilizando um sistema de decotes que, misturados ao estado etílico em que sua caça se encontra, torna-se em uma poderosa ferramenta de captura. Mas há outros métodos, como comprimento de suas vestimentas, olhar fixo e, até mesmo, alegam algumas testemunhas, danças sensuais que simulam o ato reprodutivo.

Após pegar sua presa e se cansar dela, a MB utiliza um método altamente eficaz para se livrar da caça. É chamado de perdido. Ela utiliza de toda sua lábia para convencer sua presa a pegar uma bebida ou que vai ao banheiro retocar a maquiagem, mas só para sair da vista. O objetivo é caçar mais. É insaciável.

Uma outra característica interessante da MB é que tal espécie é endotérmica (GOOGLE KNOWS EVERYTHING!), ou seja, mantém sua temperatura constante. Por isso, não se assuste ao ver uma MB de microssaia (NOVA GRAMÁTICA, GALERA... NOVA GRAMÁTICA) quando até o termômetro já estiver congelado.

Se você vestir cuecas, encontra-se em um ambiente escuro, com música alta, fumaça, está embriagado e está exalando papel moeda/cartão de crédito, cuidado! Pode ser uma vítima da MB!

Taí a dica pros feiosos ;)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O "não"

É incrível a capacidade de algumas pessoas de não entender que o presente já não é mais passado. E fazer desse passado uma prerrogativa de justificar certos atos.

A palavra "não" é tão pequena, tão simples, mas parece que quando entra no ouvido ela não cabe inteiramente na cabeça. É como se pesasse, porque desce engasgando a garganta, entala no estômago e fica te puxando pra baixo. É natural, mas para alguns, o "não" intoxica a mente, amarra alguns neurônios e deixa a pessoa sem muito senso.

Não adianta brigar, não adianta chorar, não adianta espernear. Depois que a pessoa afetada pelo "não" ultrapassa os limites, o melhor a fazer é... ignorar. Esquecer e deixar pra lá, porque, o que de fato, há de se fazer? Como controlar isso?

E pode ficar tranquila que estarei ao seu lado para ajudar a esquecer.

Afinal, do que é mesmo que estamos falando? =)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Entrando em ação

- Olha! Ta tocando! Atende aí! Deve ser o Latão.
- Alô?
- Baltazar foi à padaria?
- Não conheço nenhum Baltazar! Passe bem!
- Quem era?
- Queria falar com um tal de Baltazar...
- Sua anta! É o código! É o Latão! “Baltazar foi à padaria” é o código!
- Ah é mesmo! Esqueci... Foi mal!
- Olha aí... Deve ser ele de novo.
- Xá comigo! Alô?
- Baltazar foi à padaria?
- Fala Latão! Tudo beleza, mano? Como vai a vida!
- Fala mais baixo seu estúpido! Quer acordar toda vizinhança?
- Foi mal...
- Boca de Lixo! O que ta acontecendo aí?
- Nada, nada... É só o Feijão que ta estressado aqui. O que você manda?
- A barra ta limpa aí?
- Espera... Isso é mais um daqueles códigos?
- Não, Boca de Lixo, não! Quero saber se eu posso entrar em ação!
- Ah pode sim, chefe! Tem ninguém a vista!
- Bom, bom... Cadê o Feijão?
- Ta aqui do lado, chefia.
- Bom... Avisa a ele que quando o alvo passar, mete bala!
- Mas senhor... Não dá!
- Como assim não dá?
- O Baltazar ainda não voltou da padaria e ninguém pediu pra ele que comprasse balas!