quinta-feira, 22 de março de 2012

Promessa de fim de ano

Sabe as famosas promessas de fim de ano? Coisas do tipo "vou fazer um regime", "vou virar voluntário", "vou parar de fumar" etc.? Eu costumava fazê-las. Ser um aluno melhor, um filho melhor, entrar na academia, maneirar nos biscoitos recheados... enfim, todo 1º de janeiro, à meia-noite, eu saía de fininho dos abraços e brindes e ficava um minuto comigo mesmo, sob as luzes dos fogos, e fazia tais promessas.

Mas 2012 eu não fiz isso. Não me prometi absolutamente nada. Só agradeci pelo ano que tive. Estava nas nuvens: tinha acabado de concluir o tão suado curso de Jornalismo, minha - mais suada ainda - monografia foi extremamente elogiada pela banca, havia passado na UFMG, comecei a namorar uma pessoa incrível, meu pai foi promovido na empresa... tudo estava, simplesmente, perfeito. Pra quê mudar com promessas?

Mas as coisas mudam. E mudaram, de fato. Neste ponto, este texto poderia tornar-se uma sucessão de parágrafos com lamúrias, reclamações, desabafos, tristeza... mas prefiro apenas me antecipar ao 1º de janeiro de 2013 e, agora mesmo, em 22 de março de 2012 fazer uma promessa de "fim de ano": não desanimar, mesmo quando o mundo está desmoronando à sua volta, porque mesmo que aquela luzinha fraquinha no fim do túnel tenha se apagado, há sempre uma outra forma de se guiar nesse caminho. O segredo é apenas seguir em frente.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Força!

Existem algumas coisas que acontecem em nossas vidas que realmente não sabemos como acontecem. Alguns nomeiam tais fatos como "acidentes"; outros preferem encaixá-los em um gigante quebra-cabeça chamado "destino"; e há aqueles que simplesmente "penduram" na conta de Deus.

Nunca parei para pensar a respeito. Mas, verdade seja dita, pouco importa. Assim como é inútil pensarmos "por que acontecem", "por que eu", "por que ela", "por que não aquele cara ali, ele merecia"... simplesmente aconteceu.

O importante nesses momentos é ser forte, tomar medidas sensatas, fazer sacrifícios para um bem maior. É deixar que essas lágrimas que insistem em cair tirem todo esse peso, toda a revolta, todo inconformismo e deem lugar para a força que há no nosso interior para tornar-nos corajosos, valentes porque, simplesmente, os obstáculos que estão à nossa frente estão ali para serem superados.

Por isso, é importante estarmos fortes e preparados para o que já está acontecendo. Não é hora de pensarmos no "se for assim, se for assado...", temos que encarar, da melhor maneira que for possível, abrindo mão de coisas que, embora sejam importantes, no momento, não vão ajudar. E sempre saber que pode estender a mão porque a minha mão vai estar lá, pronta para segurar a sua, não importando qual seja a definição para isso.